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16.1.07

Tenho uma amiga que...

Tenho uma amiga que vai casar. Em conversa com ela cheguei à conclusão que não percebo nada do assunto. Senti isso quando, na altura de me mostrar o anel de noivado, lhe disse que a mim me daria muito mais jeito um portátil. Pelo esgar entendi tudo. Não havia entrelinhas, era muito óbvio. Sou ignorante em matéria de casamento. “Mas não por muito tempo”, pensei. Não, não vou casar. Mas já recebi um portátil. Foi o meu pai que ofereceu, o caso é grave portanto. Seja. Entretanto divirto-me a trabalhar para as minhas amigas. Andei a pesquisar sobre o assunto. E descobri muita coisa. Descobri, por exemplo, a razão para o aumento de 90% dos divórcios em Portugal. É que esta gente esquece-se de passar o bolo pela aliança e comê-lo. Quanto a mim muito pouco higiénico mas diz que dá sorte ao casal. E livrem-se de deixar cair a aliança… mau sinal… anda aí muita aliança aos trambolhões nas cerimónias… Mais coisas que descobri:

“Depois do anel de noivado, segue-se a aliança, o símbolo mais antigo do casamento. Pode ser um simples anel de ouro ou um anel mais embelezado por diamantes ou, ainda, assumir formas menos clássicas. Porém, a aliança é reconhecida no mundo inteiro como símbolo de união. A sua forma circular evoca a eternidade do amor e o ouro amarelo é sinal de sentimentos nobres. “A aliança é simbolicamente o preço da virgindade”.

Lá está. Preço da Virgindade? Onde é que isso já vai… Ouro Amarelo? Não gosto. Eternidade do Amor? Espécie em vias de extinção. E agora?

“Não há noiva sem um ramo de flores, já que estas simbolizam a vida, o crescimento, a fertilidade, e afastam os maus espíritos.”

E se a noiva tiver asma e não ser nada conveniente o contacto com flores? Como é que se resolve o assunto? Umas leguminosas não podem fazer o mesmo efeito? Uma mulher deixa de ser fértil se não puder levar flores?

“É hábito, no fim da cerimónia, a noiva lançar o ramo às raparigas solteiras, substituindo a antiga liga da noiva, o talismã que todos desejavam arrancar.”

Um recado para a minha amiga que vai casar: LIGA, LIGA, LIGA!

“Para que tudo dê certo, o noivo não pode ver a noiva com o vestido antes da cerimónia do casamento. Esta estranha tradição recua até um tempo primitivo, no qual ninguém podia ver a noiva antes de ela integrar o grupo das mulheres casadas. Muitas noivas, em diferentes culturas, ainda escondem a face por detrás de um véu, o qual simboliza a virgindade, a modéstia, a inocência e a virtude.”

A mulher que seja portadora de todas estas características em simultâneo que fale agora ou se cale para sempre. Por isso é que nós casamos cada vez menos. E cada vez menos seguimos este protocolo. Somos é mais honestas!

“Também o vestido de noiva é branco, o que significa pureza e castidade. Mas as noivas já se vestiram de outras cores, entre elas o vermelho (simbolizava o sangue novo e a energia necessária para perpetuar a família; ainda hoje, as noivas chinesas vestem-se desta cor porque, na China antiga, o vermelho significava o amor e a alegria), o verde ou o preto (por exemplo, a noiva tradicional do Minho). Apenas no século XIX, a realeza europeia adoptou o vestido branco em definitivo. A moda terá sido iniciada com o casamento, em 1840, da rainha Vitória de Inglaterra com o seu primo, o príncipe Alberto.”

A porca da Rainha! A comer o primo e ainda por cima tem a lata de ir de branco.

“A rainha também deu início à tradição romântica do casamento por amor.”

Mas há uma tradição do casamento por amor?

“Outra tradição é a noiva usar uma coisa velha, uma coisa nova, uma coisa emprestada e uma coisa azul. Ou, para rimar em inglês: “Something old, some-thing new, something borrowed and something blue.” Quer isto dizer que o velho simboliza o passado e a continuidade; o novo significa optimismo, a esperança e a vida futura; o emprestado significa a felicidade que deverá ser partilhada por um casal já casado“ e o azul simboliza fidelidade, amor eterno e pureza.”

Fidelidade? Amor eterno mais uma vez? Pois, parece-me que a cor azul anda esgotada… Já agora leva uma coisa roubada, outra estragada, outra morta, uma cara, uma barata, uma de cada cor, uma grande e uma menos. Uma como deve ser, uma assim e outra assado. Coisas nunca são demais. E têm significado.

“O arroz que se lança aos noivos é um dos ritos mais antigos e é símbolo de vida, fertilidade e abundância”.

Não! O arroz que se atira aos noivos é um cereal e dói! Ai de alguém que me atire arroz para cima seja em que circunstância for. Principalmente se eu não casar.

“…e, nessa altura, anuncia-se o corte do bolo de noiva.A tradição do bolo nupcial começou na Roma Antiga. Depois da cerimónia, despedaçava-se um bolo de frutas, cereais, amêndoas e mel sobre a cabeça da noiva, como símbolo da fertilidade que se esperava e para dar boa sorte. Os convidados consideravam que as migalhas que se espalhavam davam sorte a quem as recolhesse e comesse, e também asseguravam a felicidade da noiva.”

Gosto especialmente da parte de se despedaçar bocados de bolo na cabeça da noiva e comer-se depois. Viva a badalhoquice.

“Dizia-se que, quando uma mulher solteira colocava um pedaço de bolo de noiva debaixo da almofada, sonhava com o futuro marido.”

Sonha-se com o futuro marido mas dorme-se com formigas

“Outras superstições dizem que se a noiva chega a chorar à cerimónia, chorará menos depois do casamento.”

Já diz o ditado «quem chora…»


Havia tanto para dizer ainda! Mas estas são as superstições que mais gosto e também as que me motivam mais para continuar no clube das solteiras por mais algum tempo. Até porque já tenho o portátil. E agora?

Post dedicado a RR e a todas as amigas que vão casar e as que nem por isso. Pesquisa feita na revista MAXIMA.




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